Roma (Itália). No dia 13 de janeiro de 2024 é inaugurada em Roma a escola «Guardiões do Futuro» de formação para o compromisso social e político, promovida pelas dioceses unidas de Porto-Santa Rufina e Civitavecchia-Tarquinia em colaboração com a Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação «Auxilium».
O ciclo de estudos de dois anos, dirigido especialmente aos jovens, oferece cursos de cidadania ativa e educada aos valores da Doutrina Social da Igreja, com o objetivo de acompanhar e orientar os jovens à consciência, à responsabilidade e à participação partilhada na vida social e política.
O dia da inauguração, na sede da Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação «Auxilium», na via Cremolino 141, é aberto a todos.
Don Gianrico Ruzza, bispo diocesano, e a Irmã Piera Ruffinatto, Filha de Maria Auxiliadora, Decana da Faculdade, apresentarão a lectio magistralis de Don Luigi Ciotti, fundador do “Grupo Abele” e da “Libera contro le mafie”. Seguir-se-á o relatório introdutório do historiador Tiziano Torresi, um dos maiores especialistas do Código de Camaldoli e estudioso do catolicismo na história da República Italiana.
À tarde continuar-se-á com as reflexões pastorais, numa mesa redonda com a participação de Domenico Barbera e Vincenzo Mannino, Diretores da pastoral social e dos escritórios de trabalho das duas Dioceses.
A Escola «Guardiões do Futuro» desenvolve-se em seminários mensais até julho, com encontros oferecidos também online. Estruturado em dois anos, o programa inclui o tema “Conhecer a Doutrina Social da Igreja” em 2024, e o segundo ano, em 2025, será “Novos desafios e perspetivas de compromisso dos cristãos na sociedade”.
Entre os professores: Don Luigi Ciotti, Tiziano Torresi, Enrico Giovannini, Luciano Moia, Andrea Montanino, Salvatore Monni, Giovanni Moro e Irmã Linda Pocher, FMA, Professora da Faculdade Auxilium.
«O curso – explica Don Gianrico Ruzza – pretende promover a formação para o compromisso sociopolítico, numa nova cidadania ativa, numa atitude proativa no mundo social, para afirmar valores que são essenciais. Mas, acima de tudo, pretende devolver-nos o gosto, a alegria e a beleza da participação, do sentir-se envolvido e do cuidado do Outro, da Pátria e da Criação. Falaremos de compromisso, de política, solidariedade, proximidade, direitos, participação, economia, escolhas para o futuro, de sustentabilidade. Isto, porque a política não é a arte do compromisso, mas sim o desejo de colocar o coração, o rosto e as mãos em prol de uma sociedade melhor».
Aberta de preferência a jovens de idade compreendida entre os 19 e os 35 anos, a participação exige um diploma do ensino secundário. As pessoas que não possuem as qualificações exigidas ou que não se encontram na faixa etária indicada, mas que desejam aprofundar os seus conhecimentos sobre os temas propostos, podem ser admitidas como auditores. Para os primeiros, mediante a realização de um trabalho final e a presença em 2/3 dos encontros, serão emitidos créditos de formação; para os auditores, um certificado de participação.